A escola

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Inspirado no autor da obra Small is Beautiful – o alemão E.F. Schumacher – foi fundada em 1991 pelo indiano Satish Kumar a escola do pequeno e do belo: o Schumacher College. Situado na Inglaterra, no condado de Devon, dentre seu público internacional passou a se destacar o número de brasileiros que viajavam longas distâncias para freqüentar seus cursos curtos e de longa duração. Foi desta busca do brasileiro por transformação que essa educação que une ‘mãos, mente e coração’ floresceu em 2014 em terras brasileiras. Desde então passa a ser oferecido, sob o nome de Escola Schumacher Brasil, uma diversidade de atividades como cursos, encontros, programas e certificados promovendo experiências de educação transformadora para uma vida sustentável. Elementos importantes desta educação incluem uma visão de mundo ecológica e interconectada, aprendizado integral, prática reflexiva e vida comunitária.

PARA NÓS O PEQUENO É BELO.Somos inspirados pela ideia do Small is Beautiful de E.F. Schumacher (1970). Atuamos entre um número pequeno de pessoas e todas nossas atividades também possuem um número pequeno de participantes, prezando pela qualidade do encontro, pelo potencial das relações e pelo olhar atento à caminhada.

EDUCAÇÃO E VIDA SÃO INDIVISÍVEIS. Temos aprendido que educação para a transformação não é algo limitado aos começos e fins dos programas, mas sim que transborda a divisão artificial entre a educação e a vida. Acreditamos em um aprender holístico que envolve engajar-se em uma comunidade de pessoas e cujos aprendizados emergem da própria experiência da caminhada tanto quanto dos ‘conteúdos’.

SOMOS ITINERANTES. Isso quer dizer que não temos uma sede, um espaço físico próprio. Nossos programas, vivências, cursos, encontros acontecem em diversos lugares onde sentimos uma reciprocidade mútua e vontade genuína de colaborar. Há tantos lugares especiais e nos sentimos afortunados de poder estar mais próximos destes projetos, potencializar esses trabalhos, e aprender com eles.

PARCERIAS SÃO RELAÇÕES. E relações têm um ritmo próprio e não se tratam de acordos institucionais. Estamos preocupados com a frivolidade que a palavra ‘parceria’ tem ganhado e buscamos resgatar dela o sentido. Parceria surge de interesse mútuo, de cuidado, de reciprocidade, de (às vezes pequenos) atos que contém tanto intenção quanto espontaneidade. Estamos sempre interagindo com mistério, por mais que nosso hábito em instituições seja diminuí-lo para que possamos seguir com aquilo que imaginamos ser o melhor, como se ‘ seguir’ fosse um processo lógico e (somente) racional.

E NOSSA ATUAÇÃO É A PARTIR DESTES ENCONTROS. OS PLANOS E IDEIAS NÃO ANTECEDEM OS ENCONTROS. Quando tentamos definir um objetivo ou uma meta e planejamos em direção a ela, geralmente demanda muito esforço para fazer aquilo acontecer. Enquanto que quando estamos trabalhando com esta disposição para responder aos ‘SIMs’ mútuos que aparecem ao longo do caminho entre as pessoas, aí as coisas acontecem muito rapidamente – movimentos que se tornam possíveis e que não aconteceriam se tivéssemos pensado em termos de seguir metas já estabelecidas. As coisas acontecem de forma inesperada porque desta forma de trabalhar muitas pessoas têm um papel em dar forma ao que acontece. As pessoas se envolvem e passam a trabalhar juntas porque se reconhecem umas nas outras nos seus movimentos e então a direção surge deste próprio envolvimento e reconhecimento.

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