Ecologia como Espiritualidade

O que acontece quando fazemos o esforço de conectar de forma sensível os seres urbanos que somos com a natureza que também somos?

As paredes de concreto exercem influência sobre os nossos corpos e almas, tanto quanto as matas. A experiência de estar em contato, mesmo que por pouco tempo, com os seres mais que humanos de uma floresta, nos informa (e quanto!) sobre o que somos, e sobre quem somos. Cada um de nós é a própria integração desses mundos que nunca foram separados. A consciência dessa integralidade entre todas as coisas nos conduz a níveis cada vez mais sutis e abrangentes de percepção. Mas como sustentar essa percepção em nossa experiência cotidiana?

O programa “Ecologia como Espiritualidade”:
Neste programa iremos investigar as possíveis (e necessárias) conexões entre natureza e espiritualidade, tendo os modos de vida indígenas como inspiração! A imersão em culturas e territórios indígenas nos proporcionará aprendizados que vão muito além do conhecimento racional. Aprendizados sutis, que reverberam do exemplo vivo daqueles que vivem na prática essa integração com a natureza, em seu cotidiano e em suas tradições. A partir dessas vivências investigaremos como, então, experimentar em nossas vidas cotidianas (e predominantemente urbanas) essa forma mais integral de estarmos vivos nesse planeta, integrando as dimensões espirituais e ecológicas de nossa existência. Os eventos do programa serão oferecidos de maneira separada, não sendo necessária a participação em todos.

Perguntas guia:
Que leitura cada um faz da percepção desse corpo expandido que as matas nos ensinam a formar?
Que nome podemos dar a esse fluxo vivo que dá forma a todas as coisas?
De que forma diferentes povos originários nomeiam essa percepção?
O que faz cada pessoa sentir que está viva?
De que forma podemos viver de acordo com o sentido de estar vivo?

A Vivência na Tekoa Kalipety:
Nesta primeira vivência presencial do programa, visitaremos a aldeia/tekoa Kalipety, na terra indígena Tenondé Porã, em São Paulo – SP. Seremos recebidos por Jerá Guarani, liderança Guarani Mbyá, que nos guiará na visita a aldeia, de forma que possamos entrar em contato com aspectos importantes de sua cultura e cotidiano. Um dos enfoques dessa aldeia é a produção agrícola com práticas tradicionais e agroecológicas, que poderemos também conhecer. Será uma experiência integral, em que a interação sensível com as pessoas e ambiente desse território possibilitarão um mundo de novas percepções e significados.

Sobre Jerá Guarani:
Jerá Guarani é Pedagoga pela Universidade de São Paulo (USP). Ela foi professora e diretora da Escola Estadual Indígena Gwyra Pepó. É agricultora e liderança Guarani Mbya da Terra Indígena Tenondé Porã, no extremo sul de São Paulo, onde também realiza projetos culturais e documentários.
Datas dos encontros:
01 jun (sab) 9h00 às 16h00 – Vivência presencial na aldeia Kalipety (próximo a São Paulo – SP)
05 jun (qua) 19h00 às 20h30 – Encontro online – Sessão de Reflexão com Rita Mendonça e Luiz Gabriel

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1ª edição

20 vagas

Data: De 01 de junho de 2024 a 01 de junho de 2024.

Local: Vivências presenciais em aldeias indígenas (São Paulo) sustentado por encontros online.

Contribuição:
>>Valor: Temos duas possibilidades de contribuição, e algumas vagas com bolsa parcial.
Contribuição mínima: R$500 + 10% taxa via Sympla (cartão crédito) – valor mínimo para participação, que nos permite cobrir os custos de realização do curso.
Contribuição abundante: R$650 + 10% taxa via Sympla (cartão crédito) – além de cobrir os custos de realização do curso, direciona uma parte do valor para viabilização de bolsas de estudo a interessados que não possam pagar o valor mínimo.
Bolsa parcial: Temos algumas possibilidade de bolsa parcial para aqueles que não puderem cobrir os custos mínimos de participação no curso. Se este for o seu caso, entre em contato com a gente para receber mais infos e o formulário de solicitação: contato@escolaschumacherbrasil.com.br

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Status: Inscrições abertas.