PERIFÉRICO – O QUE FICA INVISÍVEL COM A PANDEMIA
:: CONVITE ::
Em um momento em que todos nos sentimos ameaçados, é fácil esquecer que há vidas para as quais esse estado de ameaça é uma realidade muito mais imediata e opressiva.
No caso da realidade Amazônica, por exemplo, o que muda na vida dos já ameaçados, a partir do coronavírus? Como se vive na floresta, sem estrutura de saúde? Como é ser indígena, povos historicamente dizimados por vírus e bactérias levados por brancos, numa pandemia, com a FUNAI desmantelada e um governo anti-indígena?
No caso da realidade das periferias, como se vive uma pandemia sem saneamento básico, confinado em dois metros quadrados, sem poder trabalhar e sem conseguir o mínimo para sobreviver?
Neste encontro, iremos ouvir algumas das vozes que vivem estas diferentes realidades, e discutir como dar visibilidade e como agir para que essas questões, por muito tempo consideradas periféricas, tornem-se centrais em um contexto de pandemia.
Nas palavras de Eliane Brum, é preciso deslocar o que é centro e o que é periferia.
É urgente.
Convidados: Yane Mendes (cineasta periférica), Sonia Guajajara (liderança indígena) e Erasmo Teófilo (liderança camponesa).
Mediação: Eliane Brum (jornalista e escritora) e Marcelo Salazar (Instituto Socioambiental).
Sessão disponível no canal Youtube da Escola Schumacher Brasil.